A lente mais fiel a todas as emoções deste dia
A fotografia era uma exigência grande, para mim e para o meu noivo. Sabíamos que queríamos chegar ao final e ver nas fotografias tudo o que sentimos bem representado, tão bem que nós e os convidados quisessem emoldurá-las.
Porque nelas estariam os nossos melhores sorrisos, o melhor passo de dança, o momento em que o primeiro shot nos ferveu a traqueia e em que o choro assaltou de surpresa o pai da noiva.
Trabalhando eu junto da fotografia todos os dias…
A exigência redobrava.
E a verdade é que me preparo agora para encher a parede de casa com as fotografias deste dia, que o Pedro fez questão de enviar logo horas após o término da festa – uma máquina.
Eu e os convidados, que nunca iremos esquecer algumas delas.
O Pedro torna-se tão rapidamente o fotógrafo que escolhemos como um amigo.
Só por isso foi possível o noivo, um completo envergonhado e desajeitado em frente a uma câmera, parecer tão descontraído e feliz desde a primeira hora em que ele lhe apontou a lente.
É um profissional de mão cheia, rápido e prático – ainda nos dá conselhos matrimoniais antes de chegar ao altar. E porque um trabalho tão bom não se faz sem uma grande equipa, o Fábio, o David e o Jorge foram a cereja no topo do bolo.
O Fábio, especialmente alguém que até quereríamos convidar para o casamento mesmo sem o contratar: cuida de nós, alivia o peso de tudo o que possa estar sobre os nossos ombros e tem um talento quase sobrenatural para contar histórias de amor em vídeo.
Quando nos sentou em duas cadeiras, no final da noite, para vermos o que nos tinha preparado, não estávamos nós nem ninguém preparado para o que viu.
É como se tivesse vivido connosco toda a década de namoro para a resumir ali. “Que obra de arte” – ouvi sussurrarem pela sala quando terminou.
E nós não poderíamos concordar mais.
Calha de serem realmente boas pessoas.
Só assim fazem tudo como o nome diz: com emoção.