Se há casal do qual tenho dificuldade em exprimir por escrito o que sinto, sem dúvida são a Vanessa e o Gui!
Conhecemos-nos através uma recomendação que fizeram à Vanessa sobre o meu trabalho, ela nã conseguia encontrar o fotógrafo certo.
Tivemos a reunião online, coisa que não gosto, mas facilmente percebemos que “falavamos a mesma lingua” e acertamos tudo.
Na visita seguinte que fizeram a Portugal, fizeram-me uma visita ao estúdio e aí sim, deu para ver como eram.
A empatia foi imediata, os gostos em comum são alguns, nomeadamente caveiras, tatuagens e música 🙂
Sim, quem me conhece sabe disso, eu gosto de caveiras, tatuagens e de música pesada!
E eles também!
Mas falemos da história do caminho deles até ao casamento.
Ambos a viver em Paris, em Abril de 2015 acabaram por se conhecer, trabalhavam no mesmo sitio.
Quando o Gui conheceu a Vanessa, apostou que ela não ficaria naquele trabalho mais do que quinze dias.
O Gui perdeu a aposta e, claro, lá teve de ir pagar um cafésinho.
Facilmente se percebe que a aposta foi, apenas e só, uma desculpa para a conhecer melhor.
Perceberam que tinham muitos gostos em comum e que se calhar a amizade ia ser pouco.
Essa amizade foi crescendo e os passeios pela cidade passaram a ser a mais frequentes e bem passados.
Num desses passeios, num parque em Paris, lá apareceu o primeiro beijo, mas não passou disso mesmo, um primeiro beijo.
Por algum motivo Paris é considerada a cidade do Amor.
O início de namoro foi junto à Torre Eifell, em Agosto do mesmo ano.
Daí ao pedido de casamento temos muito mais história e uma filhota linda pelo meio.
E, porque o casamento seria mais um bonito capítulo da vida deles, faltava o pedido.
No dia do aniversário da Vanessa, rodeados de família e amigos, o Gui fez o tal pedido, aquele que nos coloca no dia desta história.
Ainda antes desse dia, numa das visitas à terra Natal, aproveitamos para fazer algo que o Gui tinha “trauma”, a sessão de solteiros.
Desta fui eu que lhe falei em aposta e disse: “Queres apostar que daqui a pouco já não tens esse trauma e até vais gostar?”
(Sim, é algo que muitos casais, especialmente os noivos, sentem… mas depois percebem que, feito como gosto de fazer, é tranquilo)
Escusava de dizer, mas digo na mesma, ganhei essa aposta 🙂
Passamos um final de tarde excelente, muita conversa, muita animação, pareciamos Amigos de longa data!
E, tinhamos cehgado ao dia do casamento, o dia desta história.
Em casa de ambos foi uma alegria, muita festa, família e Amigos, muitos!
Eles são feitos disto, família e Amigos, isso vê-se e sente-se!
A cerimónia foi na quinta onde iriam fazer o resto da festa, a Quinta da Morgadinha, sempre uma boa escolha.
Uma cerimónia bonita, sentida e cheia de luz.
A festa, essa, foi rija, os noivos são dados a isso e os convidados também, só podia ser assim.
Que dia tão brutal.
Finalizo a história como comecei, com dificuldade em exprimir por escrito o que sinto por eles.
Meninos, não mudem a vossa maneira de ser e estar, adoro gente assim, sem filtros e livres.
Sim, eu sei, eu sou parecido, talvez por isso nos tenhamos ligado tanto.
Até já…
“Enjoy the journey”