Para causar uma boa primeira impressão, temos de ir vestidos a rigor…. ou não!
A Filipa foi de fato de treino, meio descabelada, cheia de pó e tinta, ao café onde o Pedro trabalha.
“Alguém me sabe dizer onde posso comprar fita isolante?”, perguntou ela.
Ele, atento ao deslumbrado com todo aquele look, de pronto ajudou.
E assim tivemos um início de história lindo, algo para mais tarde recordar.
A Filipa já tinha ido ao café algumas vezes, até porque trabalha no prédio em frente, mas nunca passou disso, de ir ao café.
Nesse dia, não sei se os astros se alinharam, não sei se foi por ter de ser “naquele dia”, houve um “click”.
Bendito “click” que hoje me leva a contar a história deles.
A amizade começou, cresceu e foi-se transformando.
Sim, havia o problema de, caso corresse menos bem, iam-se ver todos os dias, mas o que é para ser, é para ser!
O primeiro beijo foi na casa do Pedro, de manhã.
De manhã? Sim, de manhã.
A Filipa e o Pedro foram até casa dele e foram-se conhecendo melhor e conversando.
A conversa foi fluindo, até que, num impulso rápido, o Pedro deu -lhe um beijo.
Se foi precipitado? Eu acho que não, a conversa começou às 22h e terminou perto das 06h, a hora do tal beijo!
Nunca havendo pedido formal de namoro, a data desse beijo é como se fosse a de início de namoro, a partir desse dia nunca mais se largaram.
Já o pedido de casamento, esse sim, foi “a sério”
No aniversário da Filipa, no dia em que passou a ser “trintona”, o Pedro preparou algo,
Mesmo sabendo que ela não queria festejar o aniversário, ele preparou uma festa surpresa em casa da madinha de casamento.
Com discursos pelo meio, tanto do Pedro, como da Madalena, foi uma festa bem familiar e bonita.
No final desses discursos lá apareceu o anel e o pedido.
Sabendo de alguns objectivos de vida da Filipa, o Pedro, com esse seu jeito único, tratou de tudo com amor e carinho.
Sendo ambos bullet Journalists, facilmente organizaram o dia de casamento com tudo bem escolhido.
Ainda antes do casamento, claro, fomos fazer a sessão de solteiros.
Onde? No caso deles nem se pergunta, Porto, claro, ruas históricas e com história.
Um sessão de solteiros que mais parecia uma volta pela cidade com 2 Amigos, excelente.
E isso traz-nos ao dia do casamento, Agosto de 2021.
O Pedro saiu de casa da mãe, a Filipa da casa onde moram, para variar o Homem facilita sempre 🙂
A Igreja não podia ser qualquer uma, teria de ser algo que diga “Porto” mesmo, Igreja da Lapa.
A Quinta onde casaram por acaso não foi no Porto, mas tem tudo a ver com eles, Quinta de Prata.
Organização, elegância e beleza, uma quinta que gosto muito de visitar e fotografar.
O dia foi bem ao jeito deles e os convidados igual, um ambiente fácil de estar e sentir.
Muita alegria, muita animação, muita dança!
Que dia!
E que fácil é de ver a cumplicidade que os une, o amor que sentem, a alegria de vida!
O Pedro é da minha geraçã, gente dos meus, nem sei como nunca nos cruzamos antes, facilmente iriamos ficar Amigos.
A Filipa é um encanto, boa gente, boa energia, sempre com um sorriso e fácil de conversar.
As fotografias de casamento espelham bem a maneira como os vejo e como são.
E mais nada posso dizer, apenas mostar.
Até já…
“Enjoy the journey”